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Transfusão sanguínea em cães e gatos.

Atualizado: 14 de set. de 2023

Você sabia que, assim como nós seres humanos, animais também podem e devem realizar transfusão de sangue em casos e anemia e situações de emergência? O procedimento de transfusão sanguínea em animais é recente, porém entre cães e gatos esta prática já está bem estabelecida na rotina clínica.


Desenho ilustrativo da Transfusão sanguínea em cães e gatos

Existem diversos motivos para que um animal precise de transfusão sanguínea. A principal causa é o trauma, onde ocorrem acidentes ou até mesmos procedimentos cirúrgicos que podem causar hemorragias. Doenças infecciosas em estágio crônico como Ehrlichia, Babesia ou Anaplasma podem também causar um quadro anêmico que necessite de uma transfusão. Por último mais não menos importantes, as leucemias também são causas para um animal precisar de doação de sangue.


Atualmente existem no Brasil bancos de sangue de cães, que geralmente sofrem com a baixa de material biológico pois não é uma prática conhecida pelos tutores. Para ser doador, o cão deve ter entre 1 e 8 anos, pesar no mínimo 27kg e ter vacinação e vermifugação em dia. O procedimento é simples e dura no máximo uma hora. Uma pequena ação dos tutores pode salvar a vida de outros animais que precisam de sangue, plaquetas ou plasma em uma situação de urgência.


Já a doação de sangue em gatos funciona de maneira diferente. Pois serem animais menores e mais sensíveis a pessoas desconhecidas e estímulos externos, os gatos devem ser convocados para doar sangue apenas quando há necessidade de transfusão. Inclusive, é comum que um mesmo tutor leve dois animais para a transfusão, um sendo o doador e outro o receptor. Para doar sangue com segurança, o felino deve ter entre 1 e 8 anos, mais de 4kg, temperamento dócil, vacinas e vermifugações em dia. Por serem animais pequenos e sensível, é recomendado que a coleta de sangue para transfusão seja feita com o animal sedado.


Algumas situações de emergências como acidentes e brigas entre animais são realmente inevitáveis, e a necessidade de transfusão sanguínea nesses casos também. Todavia, anemias infecciosas e leucemias podem ser previstas e até controladas quando diagnosticadas no início. Por isso, é importante fazer o checkup anual do seu animal e se manter atento a qualquer sinal de mal-estar que ele venha a apresentar.

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